Tanto as adaptações mais sofisticadas como as mais simples, como freio e acelerador manuais com alavanca, são feitas pelos proprietários em empresas especializadas. No entanto, programas especiais em montadoras já garantem alguns itens de fábrica.
Uma prova de que essa tendência de mercado está em ascensão, somente em 2007 foram vendidos no Brasil cerca de 20 mil carros para pessoas com deficiência e familiares, o que gerou a movimentação de R$ 800 milhões no segmento. Para este ano de 2009, a previsão do setor é que as vendas aumentem 20%, pelo menos, atingindo a marca de 25 mil carros zero-quilômetro vendidos — o que movimentaria R$ 1,2 bilhão.
Para conquistar o mercado consumidor crescente, as montadoras de automóveis investem em produtos com câmbio automático com preços até R$ 70 mil, para atender a legislação que isenta Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da compra feita pelo deficiente.
A acessibilidade também é cada vez mais garantida no setor de transporte. O Fiat Doblò Táxi, por exemplo, foi desenvolvido para atender a lei municipal n 14.401, de 21 de março de 2007, de São Paulo, que prevê que os veículos de aluguel com taxímetros utilizados para transporte individual de passageiros possam ser adaptados para atender as necessidades de deslocamento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. No caso do Doblò Táxi, o veículo vem equipado com teto elevado, fixador, cinto de três pontos e plataforma elevatória que facilita o acesso de pessoas com cadeiras de rodas.
Em Campinas, o taxista Celso Francisco Sabino, apostou na comodidade para os cadeirantes e tem um veículo desse na nova rodoviária de Campinas. “A tendência é de ampliar este mercado, pois as pessoas de baixa mobilidade eram excluídas”, disse.
Alguém pode me dizer quem criou??
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